Uma empresa americana trabalha num dispositivo que pode ser usado como band-aid ou tatuagem, cuja principal função é monitorar com maior precisão sinais do próprio corpo.
Estamos na era das tecnologias vestíveis. Apple e Samsung vieram com relógios e pulseiras, o Google com um óculos, e muitos outros equipamentos para uso no dia a dia, como se fossem acessórios ou roupas, estão por vir. O que está mais adiante é uma evolução deste conceito: computadores que serão colados na pele, como tatuagens e band-aids.
A empresa que trabalha nesta tecnologia é a americana MC10, com sede em Cambridge, no estado de Massachusetts. Ela testa, hoje, chips esticáveis, dobráveis e muito finos. Eles têm diferentes cores, tons que se parecem com pele, justamente para agir como tatuagens.
Pra quê, afinal?
A principal utilidade desse minúsculo computador é monitorar o corpo. Na esfera pessoal, um corredor pode usá-lo para acompanhar o exercício com informações enviadas ao smartphone dele. Uma pessoa que não saiba que desodorante comprar pode checar o nível de suor dela. Ou um pai pode colar este chip no bebê para receber alertas caso haja algum problema.
Para cientistas e empresas, esses dados sobre o corpo ganham maior relevância. Médicos podem usar o chip para acompanhar reações de um paciente que tenha mal de Parkinson, dermatologistas podem tratar doenças de pele e companhias de cosméticos podem usar informações fornecidas pelo aparelho para medir a hidratação do organismo. Quando esta tecnologia estará afinada e pronta para ir a público, isso é outra história.
Fonte: GQ Brasil
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