Era madrugada de junho de 2002 quando o Brasil estava ligado na TV a espera de uma partida da nossa seleção na Copa do Mundo da Coréia do Sul e Japão. Enquanto o jogo não começava, a audiência do extinto “Programa do Jô”, de Jô Soares, batia um de seus maiores índices e o maior beneficiado com isso foi Marcelo Medici, o entrevistado daquela noite que, depois de anos de teatro, ainda era conhecido por uma parte do público como o Zóinho de “A Praça é Nossa”. Depois daquela noite, o país inteiro passou a saber quem era Marcelo, que viria a ser um dos melhores comediantes de maior sucesso da atualidade. E este foi só o começo de uma história das boas nas telinhas. Hoje, com uma lista extensa de papéis cômicos, ele escolhe quem faz rir e como vai arrancar as risadas da plateia.
Este ano decidiu montar a peça “Teatro para Quem Não Gosta”, e em pouco mais de um mês a montagem estava em cartaz no Teatro Faap, em São Paulo. Ao lado de Ricardo Rathsam, ele conta a história do teatro se desdobrando em mais de 20 papéis ao longo de 90 minutos de atuação. Um mergulho rápido e intenso de cultura com boas doses de humor.
Abaixo, Glamurama conversa com o ator, que se prepara também para viver um judeu em “Orfãos da Terra”, próxima novela das 18h da Globo, relata a crise no teatro, fala sobre posicionamento político, Lei Rouanet e a eterna estigma em relação à comédia.
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