Segundo modelo mais vendido da Porsche, Cayenne muda para seguir na liderança do segmento de SUVs
Início do novo milênio. Mercado de automóveis de luxo, no geral, sobrevivendo aos trancos – em alguns casos, sobrevivendo, bem da verdade. Os poucos modelos que vendiam feito pãozinho quente eram os (famigerados para uns, amados para outros) SUVs, como eram e são chamados os veículos utilitários esportivos, ou jipões de luxo para os íntimos. Entrar nesse segmento, para as montadoras, passou a ser mais que uma tentação, era questão de vitalidade mesmo.
O Cayenne chegou e logo se tornou o queridinho da categoria. Seu grande mérito foi conseguir ser percebido também como um legítimo esportivo, o que acabou impondo novos padrões para o segmento. Para quem gosta de números, as vendas do modelo ultrapassaram as mais otimistas das expectativas. Foram 276 mil unidades da primeira geração, que circulou de 2002 a 2010, e mais de 300 mil da segunda, até os dias de hoje. Em resumo: é o segundo modelo mais comercializado da marca, perdendo apenas para o 911, mas a comparação é covardia, porque este se trata de um ícone.
Foram modificadas a frente e a traseira, deixando o desenho, digamos, mais afilado. Percebem-se alterações no todo e no detalhe, abrangendo capô, faróis, lanternas e ponteira do escapamento.
Há também novidades na gama de equipamentos, como a adoção do volante multifuncional do 918 Spyder, e na motorização, que está mais potente e eficiente. Serão três versões disponíveis: além das já conhecidas Turbo e S, está sendo lançada mundialmente a S E-Hybrid, o primeiro híbrido de tomada na categoria de SUVs de luxo. Ponto para a politicamente correta Porsche. O novo modelo conta com uma bateria de tração de íon de
lítio (carregada comuma tomada elétrica ou enquanto o carro está sendo dirigido), que permite autonomia só no modo elétrico de até 36 quilômetros, dependendo do estilo de direção e da topografia da rota.
Fonte: GQ Brasil
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