Nova York pode ser a cidade com a maior quantidade de arranha-céus do planeta, mas quando se trata de alcançar o topo de qualquer um deles, só há um caminho: o elevador. Isso porque helicópteros – a alternativa óbvia para as camadas mais altas da pirâmide social que, a propósito, abundam por aqui – são proibidos de pousar sobre qualquer prédio em Manhattan desde 1977, depois de um acidente com uma dessas aeronaves ocorrido na cobertura do edifício Pan Am (hoje MetLife) naquele ano.
A obsessão nova-iorquina com alturas tem mais de 110 anos – mas é impossível não se imaginar a bordo de um helicóptero quando se avista a ilha inteira (além do Bronx, do Queens, do Brooklyn, Staten Island, New Jersey e do Oceano Atlântico) a partir do 94º andar do 432 Park Avenue, onde poucos veículos internacionais estiveram: 425,5 metros, distribuídos por 96 andares. O número faz da obra o edifício residencial mais alto do Hemisfério Ocidental, como não se cansam de alardear as equipes de marketing da Macklowe Properties e do CIM Group, os responsáveis pelo empreendimento.
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