Previsto na emenda de leis imigratórias desde 2013, o presidente Barack Obama impulsionou a criação de um “visto de startups”, na qual empreendedores estrangeiros poderão passar até cinco anos nos Estados Unidos, criando negócios tidos como inovadores. Inicialmente o visto terá duração de 2 anos, podendo ser renovado por mais 3 anos consecutivos.
A expectativa é que a novo projeto de lei seja implementado até o fim do ano, quando Obama deixará o governo dos EUA. Como mencionado, essa proposta já existia há cerca de 3 anos, mas na época de sua criação foi barrada pelo Congresso, juntamente com outras propostas de leis imigratórias. Para que dessa vez o projeto não fosse barrado, Obama criou um projeto de lei separado e amparado por outras leis americanas.
A reivindicação de vistos e permissões de trabalho para imigrantes empreendedores não é recente, sendo uma reivindicação de empresas sólidas, como a Microsoft e a Amazon, que dependem muito de vistos de trabalho para trazer especialistas de outros países para atuarem junto as suas empresas nos Estados Unidos. Até o presente momento, vários investidores de todas as partes do mundo são barrados e líderes da indústria da tecnologia alegam que esses impedimentos afetam o potencial de competição e de inovação dos Estados Unidos.
Na semana passada Barack Obama publicou um texto em seu blog, onde explicou as razões pelas quais essa medida é importante. “Empreendedores imigrantes sempre fizeram contribuições excepcionais para a economia dos Estados Unidos nas comunidades espalhadas pelo país. Imigrantes ajudaram a começar nada menos que um em cada quatro pequenos negócios e startups tecnológicos pelos Estados Unidos, e a maioria das startups do Vale do Silício. Estudos sugerem que mais de 40% das companhias do ranking Fortune 500 foram fundadas por imigrantes ou filhos de imigrantes”, afirmou o presidente.
Segundo nota divulgada pelo Serviço de Imigração e Cidadania dos Estados Unidos (USCIS – sigla em inglês), os critérios para que imigrantes empreendedores consigam o “visto de startups” são:
Para inscrever-se para os primeiros dois anos de visto, os empreendedores deverão ter ao menos 15% de participação societária na startup, tendo um papel ativo e central na sua operação, e deverão demonstrar potencial para um rápido crescimento e para criação de postos de trabalho. Essa verificação de potencial será feita por meio do recebimento de investimentos das pessoas qualificadas ou por prêmios dados por entidades públicas, por exemplo.
Fonte: Brazilian Times
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