Portugal é o quarto país mais seguro do mundo

Como se não bastassem a bela arquitetura, o clima agradável, as praias paradisíacas e, claro, uma nova moradora que atende por Madonna, eis que surge mais um ótimo motivo para visitar e até viver em Portugal: de acordo com o mais recente Índice Global da Paz, ranking elaborado há 11 anos pela ONG internacional com sede na Austrália, Instituto de Economia e Paz (IEP), o país é o quarto mais seguro de todo o mundo, atrás apenas da Áustria, Nova Zelândia e da campeã histórica no quesito, a Islândia, número um desde a primeira edição do levantamento.

No total, 163 países de todo o mundo foram analisados pelo IEP, que leva em conta 23 fatores básicos como taxas de crime, questões de animosidades políticas e outros tipos de conflitos internos. No ano passado, Portugal figurou como a terceira entre as nações mais seguras do mundo, mas a queda de uma posição se  justifica pelas melhorias dos outros países do que problemas internos. É o caso da própria Islândia, um oásis de tranquilidade na Europa, onde foram registrados apenas 1,8 homicídios por 100 mil habitantes no ano passado.

Mas nem tudo são flores no velho continente, sobretudo porque a Espanha despencou dez lugares na lista para a 30ª colocação, um reflexo direto de ataques terroristas e outras situações de risco que tomaram forma lá nos últimos meses, como a luta pela independência da Catalunha. Ainda assim, a Europa continua sendo a região mais pacífica do planeta, emplacando 30 países no ranking, enquanto as menos seguras são o Oriente Médio e o Norte da África, em particular a Síria, país menos seguro e pacífico do mundo há pelo menos cinco anos.

E o Brasil? Por causa do “terror político” dos últimos anos e do aumento nos índices de homicídios e outros crimes locais, o país ocupa a 106ª posição, entre o Uzbequistão e Uganda, porém acima de outros emergentes como a China (112ª colocada), a África do Sul (125ª colocada) e a atual anfitriã da Copa do Mundo Rússia, quase na lanterninha ocupando uma distante 154ª posição. (Por Anderson Antunes)