Milhares de pedófilos estão usando a chamada dark web, (internet obscura, em tradução livre), para compartilhar, vender ou acessar imagens de crianças sofrendo abuso sexual.
Em um relatório publicado neste ano, a agência de combate ao crime na Grã-Bretanha disse que criminosos estão cada vez mais se voltando para uma internet paralela, por onde passeiam de forma anônima, para realizar atividades ilegais.
Existe um projeto que deve revolucionar a forma como fazemos buscas na internet, permitindo, inclusive, que identifiquemos conteúdos “escondidos” na dark web.
A internet visível, ou surface web (internet de superfície), é uma porção minúscula de uma rede gigantesca, a deep web (internet profunda).
Esta rede profunda engloba bancos de dados cujo conteúdo não está indexado e, portanto, não pode ser acessado por ferramentas de busca como o Google.
A dark web inclui, por exemplo, redes como a Tor Network. Para acessá-la, é preciso baixar o Tor Browser. Esse browser torna o endereço do seu computador indetectável. Você viaja anônimo, tanto pela internet regular, quanto pela rede obscura.
Da mesma maneira, se você cria um site na rede Tor, o conteúdo fica lá, mas sua identidade não.
Essa internet anônima é usada para todo tipo de atividade ilícita, como tráfico humano e tráfico de drogas.
No Irã, muitos usam o Tor para acessar a internet, na China acontece a mesma coisa.
Não existe apenas uma dark net, mas várias. Elas são uma consequência da estrutura aberta da internet. Apesar dos inúmeros problemas que elas trazem e que devem ser combatidos, este é o preço a se pagar por manter a internet com uma arquitetura descentralizada, livre e aberta.
A privacidade é impossível. O que é necessário é regulamentação, porque agora não dá mais para parar esse processo.
Surfe Web, é a aque todos usam e conhecemos, enquanto a Deep Web, é aquela mais usada no mundo do crime.
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