De olho no crescimento do comércio eletrônico de produtos – a maioria comprados por brasileiros hoje vêm da China e Estados Unidos – os Correios firmaram um memorando com a gigante de comércio eletrônico chinesa Alibaba, que acaba de abrir capital na bolsa de New York. O objetivo é fazer frente a concorrentes num setor cada vez mais disputado, e dar celeridade às entregas, diz o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro. ‘Pretendemos ter uma base na China para preparar a vinda de objetos, de produtos que o brasileiro compra’, diz o presidente.
Na esteira da mudança da marca, aos 350 anos, a estatal anuncia a entrada para valer no setor bancário, com atendimento do Banco Postal a pessoas físicas e jurídicas dentro de suas agências, e também no pessoal: gradativamente, os carteiros vão operar nas ruas com aparelhos nos quais poderão monitorar encomendas em tempo real.
Pinheiro reforça a negociação para a compra de 49,9% da Rio Linhas Aéreas, com o objetivo de criar a companhia aérea da estatal, sem descuidar da grande frota terrestre: a médio prazo, não será surpresa para a população ver diariamente as equipes de entregas com motonetas e carros elétricos. Revela que já conversa com as grandes operadoras de telefonia brasileiras para lançar o celular virtual, nos moldes do case de sucesso italiano, e lembra que a empresa se prepara desde já para a maratona que pode levar a estatal ao reconhecimento internacional, como operador logístico oficial dos Jogos Olímpicos de 2016.
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