É cada vez maior o número de pessoas que baixam no Metropolitan Museum de Nova York, o Met, única e exclusivamente para apreciar uma estátua de mármore feita em homenagem à Rihanna exposta na ala de antiguidades do renomado museu americano. Seria algo até normal nesses tempos em que o culto à celebridades ganha impulso graças ao advento das redes sociais, que atingem boa parte das estimadas 6,6 bilhões de pessoas em todo o mundo, o equivalente a quase 84% da população mundial – exceto por um “detalhe”: a obra de arte na qual a cantora bilionária é retratada grávida, simplesmente não existe no mundo
E para desenrolar esse fio é necessário voltar lá pro começo de maio, mais especificamente ao dia 3, data em que o Met Gala de 2022 aconteceu. Na ocasião, a “Vogue”, que organiza aquele que é considerado “o Oscar da moda”, postou para os quase 40 milhões de seguidores de sua conta oficial no Instagram, um vídeo no qual a tal estátua de RiRi com seu barrigão de grávida realmente parecia estar dentro do Met, e ao lado de estátuas e bustos de figuras famosas da mitologia grega como Afrodite e Apolo.
A estátua da fundadora da Fenty foi criada digitalmente tendo como inspiração a capa da revista Vogue em que a popstar de 34 anos apareceu, personificando a deusa grega Irene, uma das ‘horas’, como eram chamadas as deusas que controlavam as estações do ano, e também tida como a personificação da paz. Acredita-se que a versão original de Irene tenha sido esculpida por Cefisódoto, o Jovem, em bronze, mas se perdeu. Várias cópias feitas por escultores romanos, no entanto, estão espalhadas pelo mundo, sendo que uma destas de fato integra o acervo do Met.
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