Antes mesmo da morte de Muhammad Ali, na noite desta sexta-feira, os familiares dele já mantinham conversas pouco amistosas sobre a divisão de sua fortuna, estimada entre US$ 50 milhões e US$ 80 milhões. A segunda mulher dele, a atriz Yolonda Williams, mantinha total controle sobre suas finanças e será a executora do testamento deixado por Ali.
De personalidade forte, Yolonda nunca se deu bem com os nove filhos do boxeador. A relação com o irmão dele, Rahman Ali, era ainda pior. Em 2013, Rahman chegou a acusá-la de abusar de Ali, e de mantê-lo um prisioneiro dentro de sua própria casa.
Ali vendeu uma fatia de 80% na empresa que controlava sua imagem, a GOAT – as iniciais de Greatest Of All Times, como ele era chamado – para a gigante americana CORE Media Group, em 2006, por US$ 55 milhões . Os 20% que ele manteve na GOAT lhe garantiam royalties de US$ 4 milhões a US$ 7 milhões por ano. São mais de 40 as empresas que já pagaram para usar o boxeador em campanhas, entre as quais a H&M, a Dolce & Gabbana e a Adidas.

Por Anderson Antunes-Glamurama

GIPHY App Key not set. Please check settings