Poucos sabem que o hit “La Isla Bonita”, de Madonna, recebeu esse nome de um mecânico mexicano especializado em carros Mercedes Benz. Ou que a gravação original da música “Wanna Be Startin’ Somethin'”, do Michael Jackson, tem uma cuíca no meio. Ou ainda que a batida que serve como base da faixa “Brazilian Rhyme”, do Earth, Wind & Fire, foi feita com duas colheres de cozinha.
O responsável por essas sutis presenças latinas em alguns dos principais sucessos da música pop mundial é o percussionista Paulinho da Costa, 66 anos, carioca do Irajá que gravou com mais de 900 músicos diferentes, como Lionel Ritchie, Aretha Franklin, Ella Fitzgerald, Elton John, Eric Clapton e Bob Dylan, entre muitos outros.
Muito famoso entre os músicos de todo o mundo, Paulinho, no entanto, é praticamente desconhecido entre o público brasileiro, fato que não incomoda nem um pouco o artista. “É o meu trabalho”, diz ele, que fará uma das raras apresentações no Brasil nos dias 8, 9 e 10 de maio no Sesc Pinheiros, em São Paulo, dentro do projeto “As Margens dos Mares”, com artistas portugueses e africanos.
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